Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 7 de 7
Filtrar
Mais filtros










Intervalo de ano de publicação
1.
Imaginário ; 12(13): 381-395, dez. 2006.
Artigo em Português, Inglês, Espanhol | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-37996

RESUMO

Este artigo, fruto de uma pesquisa de mestrado, tem como objetivo realizar uma análise crítica sobre a construção das passagens do manicômio para as residências terapêuticas, atentando para as possibilidades e impossibilidades de deslocamentos do “louco” pelos espaços da cidade. Durante oito meses, com apoio no referencial teórico de Kaës, Bleger e Pichon-Rivière, foram realizadas semanalmente observações participantes de duas residências, no município de Campinas, no interior de São Paulo. Algumas questões nortearam a pesquisa: como dar conta da passagem do hospício para as residências de modo que o indivíduo não fique ocupando o mesmo lugar instituído do “doente” e do “louco”? O desafio colocado, no cotidiano das residências terapêuticas, refere-se, entre outras coisas, à construção de diferentes espaços de circulação para o louco ou para a loucura na vida da cidade. Trata-se aqui da possibilidade de construção de novas formações intermediárias que assegurariam a continuidade e a articulação psíquica entre os expacientes psiquiátricos e os outros habitantes da cidade, com os diferentes códigos e valores culturais e sociais.(AU)


The present work aims at detailing the discussions about therapeutic residences, starting with a critical analysis of the construction of transitions from asylums to residences, and considering the circulation possibilities and impossibilities for the insane into town´s spaces. During eight months, with theoretical assumptions of Kaës, Bleger and Pichon-Rivière, weekly participative observations were performed in two therapeutic residences, in the city of Campinas. Some reflections guided the research: how is it possible to guarantee the inclusion of insane people into the residences, without remaining in the previous institutional positions of “sick” and “insane”? The challenge we find in the daily life of those therapeutic residences involving, among other things, the creation of different spaces of circulation in the city life for the insane people or for insanity itself. How can one create transitions that can support transformations? We are talking here about the possibility of creating new intermediary formations that would be able to ensure the continuity and the psychic articulation between former psychiatric patients and other city residents, with their different social-cultural codes and values.(AU)


Este artículo, resultado de una investigación de maestría, tiene el objetivo de realizar un análisis crítico sobre la construcción del tránsito del manicomio para las residencias terapeuticas, apuntando para las posibilidades e imposibilidades de desplazamientos del “loco” por los espacios de la ciudad. Durante ocho meses, con apoyo en el referencial teórico de Kaës, Bleger y Pichon-Rivière, fueron realizadas semanalmente observaciones participantes de dos residencias, en el municipio de Campinas interior de São Paulo. Algunas interrogantes condujeron la pesquisa: Cómo conseguir realizar el tránsito del hospicio para las residencias de modo que el individuo no ocupe el lugar instituído de “enfermo” y de “loco”? El desafío cotidiano de las residencias terapeuticas consiste, entre otras cosas, en la construcción de diferentes espacios de circulación para el loco o para la locura en la vida de la ciudad. Tratamos aquí de la posibilidad de construcción de nuevas formaciones intermediarias que asegurarían la continuidad y la articulación psíquica entre los expacientes psiquiátricos y los otros habitantes de la ciudad, con los diferentes códigos y valores culturales y sociales.(AU)


Assuntos
Moradias Assistidas , Psiquiatria
2.
Imaginário ; 12(13): 381-395, dez. 2006.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-501596

RESUMO

Este artigo, fruto de uma pesquisa de mestrado, tem como objetivo realizar uma análise crítica sobre a construção das passagens do manicômio para as residências terapêuticas, atentando para as possibilidades e impossibilidades de deslocamentos do “louco” pelos espaços da cidade. Durante oito meses, com apoio no referencial teórico de Kaës, Bleger e Pichon-Rivière, foram realizadas semanalmente observações participantes de duas residências, no município de Campinas, no interior de São Paulo. Algumas questões nortearam a pesquisa: como dar conta da passagem do hospício para as residências de modo que o indivíduo não fique ocupando o mesmo lugar instituído do “doente” e do “louco”? O desafio colocado, no cotidiano das residências terapêuticas, refere-se, entre outras coisas, à construção de diferentes espaços de circulação para o louco ou para a loucura na vida da cidade. Trata-se aqui da possibilidade de construção de novas formações intermediárias que assegurariam a continuidade e a articulação psíquica entre os expacientes psiquiátricos e os outros habitantes da cidade, com os diferentes códigos e valores culturais e sociais.


The present work aims at detailing the discussions about therapeutic residences, starting with a critical analysis of the construction of transitions from asylums to residences, and considering the circulation possibilities and impossibilities for the insane into town´s spaces. During eight months, with theoretical assumptions of Kaës, Bleger and Pichon-Rivière, weekly participative observations were performed in two therapeutic residences, in the city of Campinas. Some reflections guided the research: how is it possible to guarantee the inclusion of insane people into the residences, without remaining in the previous institutional positions of “sick” and “insane”? The challenge we find in the daily life of those therapeutic residences involving, among other things, the creation of different spaces of circulation in the city life for the insane people or for insanity itself. How can one create transitions that can support transformations? We are talking here about the possibility of creating new intermediary formations that would be able to ensure the continuity and the psychic articulation between former psychiatric patients and other city residents, with their different social-cultural codes and values.


Este artículo, resultado de una investigación de maestría, tiene el objetivo de realizar un análisis crítico sobre la construcción del tránsito del manicomio para las residencias terapeuticas, apuntando para las posibilidades e imposibilidades de desplazamientos del “loco” por los espacios de la ciudad. Durante ocho meses, con apoyo en el referencial teórico de Kaës, Bleger y Pichon-Rivière, fueron realizadas semanalmente observaciones participantes de dos residencias, en el municipio de Campinas interior de São Paulo. Algunas interrogantes condujeron la pesquisa: Cómo conseguir realizar el tránsito del hospicio para las residencias de modo que el individuo no ocupe el lugar instituído de “enfermo” y de “loco”? El desafío cotidiano de las residencias terapeuticas consiste, entre otras cosas, en la construcción de diferentes espacios de circulación para el loco o para la locura en la vida de la ciudad. Tratamos aquí de la posibilidad de construcción de nuevas formaciones intermediarias que asegurarían la continuidad y la articulación psíquica entre los expacientes psiquiátricos y los otros habitantes de la ciudad, con los diferentes códigos y valores culturales y sociales.


Assuntos
Moradias Assistidas , Psiquiatria
3.
Psicol. USP ; 17(1): 17-34, 2006.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-33388

RESUMO

O presente artigo tem como objetivo discutir as modificações nas formas de compreensão e de enfrentamento da loucura na passagem do Império para a República, levando-se em conta a influência das teorias raciais importadas da Europa a partir de 1870. A adoção desses modelos teóricos cumpriu uma série de funções sociais e políticas referente a um projeto de nação. Neste contexto, as manifestações da loucura passaram a ser associadas à doença, à degeneração e ao risco e sofreram variadas medidas de opressão justificadas “cientificamente”. Até hoje, as interpretações científicas do problema da “doença mental” continuam localizando a enfermidade no paciente. Ao reduzir a doença e a sua causa a uma problemática exclusivamente pessoal, sem que se considere o contexto socioeconômico e político da sua emergência, estas explicações configuram-se como ideologia (AU)


Assuntos
Transtornos Mentais/psicologia , Saúde Mental , Psicologia/história , Brasil , Preconceito
4.
Psicol. USP ; 17(1): 17-34, 2006.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-451962

RESUMO

O presente artigo tem como objetivo discutir as modificações nas formas de compreensão e de enfrentamento da loucura na passagem do Império para a República, levando-se em conta a influência das teorias raciais importadas da Europa a partir de 1870. A adoção desses modelos teóricos cumpriu uma série de funções sociais e políticas referente a um projeto de nação. Neste contexto, as manifestações da loucura passaram a ser associadas à doença, à degeneração e ao risco e sofreram variadas medidas de opressão justificadas “cientificamente”. Até hoje, as interpretações científicas do problema da “doença mental” continuam localizando a enfermidade no paciente. Ao reduzir a doença e a sua causa a uma problemática exclusivamente pessoal, sem que se considere o contexto socioeconômico e político da sua emergência, estas explicações configuram-se como ideologia


Assuntos
Saúde Mental , Psicologia/história , Transtornos Mentais/psicologia , Brasil , Preconceito
5.
Vinculo ; 2(2): 80-88, jan.-dez. 2005.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-36312

RESUMO

Pode-se afirmar que um dos desafios enfrentados atualmente pela Psicologia Social é a reflexão sobre políticas públicas em Saúde Mental e suas repercussões para a subjetividade dos grupos e sujeitos envolvidos. Discussões sobre a construção de outro lugar social para a loucura têm conquistado importância nas últimas décadas e se refletindo na implantação de dispositivos substitutivos aos hospitais psiquiátricos. O presente trabalho busca aprofundar as discussões das residências terapêuticas, a partir da análise crítica sobre a construção das passagens do manicômio para as casas, atentando para a especificidade desse dispositivo. É possível destacar a existência de duas dimensões fundamentais que se sobrepõem nas moradias. Há, de um lado, os lugares institucionais apoiados em um sistema de referência do âmbito dos serviços de saúde mental. Do outro, estão os lugares que podem ser comumente ocupados em uma residência e que se apóiam em parte nas representações decorrentes de vínculos de parentesco. O projeto pode se propor como um dispositivo de mudança, dentre um conjunto de fatores, porque os moradores poderiam ocupar diferentes lugares além daqueles tradicionalmente instituídos nas relações manicomiais (AU)


Assuntos
Humanos , Centros Comunitários de Saúde Mental , Pessoas Mentalmente Doentes , Saúde Mental , Instituições para Cuidados Intermediários
6.
Vinculo ; 2(2): 80-88, jan.-dez. 2005.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-28834

RESUMO

Pode-se afirmar que um dos desafios enfrentados atualmente pela Psicologia Social é a reflexão sobre políticas públicas em Saúde Mental e suas repercussões para a subjetividade dos grupos e sujeitos envolvidos. Discussões sobre a construção de outro lugar social para a loucura têm conquistado importância nas últimas décadas e se refletindo na implantação de dispositivos substitutivos aos hospitais psiquiátricos. O presente trabalho busca aprofundar as discussões das residências terapêuticas, a partir da análise crítica sobre a construção das passagens do manicômio para as casas, atentando para a especificidade desse dispositivo. É possível destacar a existência de duas dimensões fundamentais que se sobrepõem nas moradias. Há, de um lado, os lugares institucionais apoiados em um sistema de referência do âmbito dos serviços de saúde mental. Do outro, estão os lugares que podem ser comumente ocupados em uma residência e que se apóiam em parte nas representações decorrentes de vínculos de parentesco. O projeto pode se propor como um dispositivo de mudança, dentre um conjunto de fatores, porque os moradores poderiam ocupar diferentes lugares além daqueles tradicionalmente instituídos nas relações manicomiais (AU)

7.
São Paulo; s.n; 2004. 230 p.
Tese em Português | Index Psicologia - Teses | ID: pte-26860

RESUMO

Pode-se afirmar que um dos desafios enfrentados atualmente pela Psicologia Social é a reflexão crítica acerca das políticas públicas em Saúde Mental e suas repercussões para a subjetividade dos grupos e sujeitos envolvidos. Discussões empreendidas sobre a construção de outro lugar social para a loucura têm conquistado grande importância nas últimas décadas e se refletido na implantação de dispositivos substitutivos aos hospitais psiquiátricos. Ganham, aqui, destaque as diferentes propostas de moradias, oficialmente denominadas de Serviços Residenciais Terapêuticos, que pretendem retirar dos manicômios seus pacientes e instalá-los em casas em municípios do país. Tais propostas encontram-se em larga implementação em diversos municípios do país e merecem, por conta de sua relevância, cuidadosos estudos. A presente pesquisa de mestrado busca aprofundar as discussões sobre as propostas de moradias, a partir da análise crítica sobre a construção das passagens do manicômio para as casas, atentando para as formas de inserção dos moradores nas casas e na cidade. Desenvolvemos o estudo de caso de duas moradias no interior de São Paulo, a partir destes procedimentos: observação do cotidiano das casas e das formas de circulação dos moradores pela cidade; análise dos documentos técnicos que embasam a proposta do Programa; bem como, a realização de entrevistas gravadas com moradores e com os profissionais que lá trabalham. A observação de práticas e dispositivos, assim como a análise dos documentos e das entrevistas realizadas foram orientadas, principalmente, pelos pressupostos teóricos formulados por Kaës, Bleger e Pichon-Rivière. Transitamos entre os níveis oficial e latente da instituição, assim como entre o inconsciente individual e o latente institucional. E, destacamos como pontos que mereceram maior atenção: os lugares possíveis dentro o conjunto das relações institucionais estabelecidas nas moradias, as diferenças entre as experiências de 'estar' e 'habitar', segundo as contribuições de Benedetto Saraceno; os pactos e alianças nas casas e nos relacionamentos estabelecidos com os outros habitantes da cidade, o desenraizamento e as possibilidades de (re) ligação do 'louco' com a cidade (AU)

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...